sábado, 15 de abril de 2017

Parceria Editora Draco + Resenha: A toca das Fadas, Ninguém e Charlotte Sometimes

Segura a novidade gente: SOMOS PARCEIROS DA EDITORA DRACO! 
Sobre
Draco. Do latim, dragão.
“A palavra dragão (em inglês, dragon) vem do grego drákon, δράκων, que deriva do verbo derkomai, “olhar”, pois seu papel no mito grego é o de vigiar tesouros cobiçados. O nome tem sido dado a criaturas mitológicas muito diversas, de diferentes culturas. ”
 O que o nosso draco propõe?
Algo diferente. Invés de apenas vigiar esses tesouros cobiçados, queremos também apresentá-los a todos que os buscam. Esses tesouros estão por toda parte: internet — em suas muitas facetas como blogs, sites de compartilhamento e redes sociais; computadores pessoais — escondidos por autores que são verdadeiros dragões, no sentido original da palavra; impressos — compartilhados entre amigos e familiares — e, claro, também nas estantes das livrarias por todo o país. Esses tesouros, ou podemos dizer, tesouro: a literatura fantástica brasileira.

A Editora Draco quer fazer conhecido esse imaginário brasileiro, tão nosso e único, mesmo influenciado por obras estrangeiras que chegam através de livros e outros meios.

Queremos publicar autores brasileiros, aliando design, ilustrações e tudo o que for possível para melhorar nossos produtos. Que nossos leitores sejam atraídos pela beleza, mas nunca deixem de se maravilhar com as histórias e personagens que nossos livros trazem.

Que os autores brasileiros possam compartilhar seus tesouros e nós, amantes de livros e literatura fantástica, possamos ajudá-los a chegar aos leitores, abrindo portões e vencendo armadilhas, criando imagens e histórias que possam ser contadas por muitos anos.

O dragão despertou e convida a todos para desfrutar desse tesouro.



Demais não é mesmo?
Vou apresentar três contos da Editora Draco aqui para vocês que fazem parte da coleção Contos do Dragão.





Título: A toca das fadas
Autor(a): Clara Madrigano
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Conto de terror de Clara Madrigano. Jack e seu irmão encontraram a toca das fadas. Ou é o que Jack acredita. Mas conforme sua obsessão cresce, as coisas deixam de ser divertidas, e as fadas talvez não sejam doces como o mel de que se alimentam.

Opinião: Gente, vou ser sincera: sabe quando você termina de ler algo e não sabe se ama ou odeia? Foi desse jeito com A toca das Fadas.
O nosso protagonista, o qual não sabemos o nome, fala sobre ele e seu irmão Jack. Os dois tinham espirito aventureiro e sempre saiam para brincar, até que um dia Jack diz ter encontrado uma toca de fadas.

“Jack e eu, juntos, descobrimos o covil das fadas, lá, enterrada na floresta. Um buraco pequeno demais para passar um humano, ou cão, ou gato, ou lebre, ou qualquer coisa que não uma fada. [...]
- Vamos trazer o mel e fazer uma armadilha. E então seremos os únicos garotos com uma fada. [...]
Nós levamos o mel para as fadas, nós os colocamos em uma pequena caixa de madeira e esperamos que a nossa presa viesse. Mas ela nunca veio. ”

Daí surge uma obsessão do lado de Jack de capturar uma fada. Coisas estranhas vêm acontecendo com Jack, até que um dia seu irmão chega em casa e fica sabendo que ele sumiu. O que aconteceu com Jack? Ai só lendo para saber!
Achei interessante a forma que a autora foi desenrolando o conto, mas ao fim é aquilo que disse no começo da resenha: não sei se amo ou odeio.



Título: Ninguém
Autor(a): Karen Alvares
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Autora revelação no gênero de terror e do elogiado thriller Alameda dos Pesadelos
Um jovem hacker passa seus dias à procura de horrores na Deep Web, até que o próprio Horror finalmente o encontra. E as consequências são piores que a morte.

Opinião: Primeiramente: vários sentimentos aconteceram durante a leitura, mas um sempre permaneceu curiosidade!
Nesse conto temos um protagonista que se diz ser Ninguém. Ele passa os dias na Deep Web, que para quem não sabe é o conteúdo que não está indexado nos motores de busca padrão, que nos conhecemos como www., nela está muitos arquivos sigilosos e quem entende muito de computação as vezes consegue ter acesso a ela. Nosso protagonista passa seus dias navegando nela e indo cada vez mais fundo em busca de coisas horripilantes. No começo ele pensou em denunciar, mas depois a curiosidade o fez ver tudo e se tornou uma espécie de sádico.

“Passava meus dias do outro lado da tela pulsante, procurando histórias horríveis. Era assim que me divertia. Mas não era uma diversão inocente. ”

Ela caça cada vez mais fundo até que encontra o próprio horror.

“E o pior é que eu me achava incrível caçando nas camadas mais profundas da web o horror produzido por esses que dizem humanos, mas não são.
Até que o encontrei.
O Cirurgião. ”

Ele tenta fugir, mas isso não é possível. Já é tarde demais.

“Mas o que me atormenta é saber que estou aqui por minha própria culpa, por minha ridícula curiosidade. E que pago a cada minuto um preço muito caro pela minha estupidez. Pago com minha vida, com meu sangue. ”

Esse conto é muito louco. A curiosidade me fez terminar tão rápido que eu reli umas duas vezes. Ficaram curiosos? Super recomendo.




Título: Charlotte Sometimes
Autor: Fábio Fernandes
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Conto de ficção científica de Fabio Fernandes, autor de O Primmeiro Contacto, originalmente publicado em “Interface com o Vampiro”. Um homem, uma noite, um bar. O que ele faz ali? Entre os vapores do gelo seco e as névoas da amnésia, Júlio busca uma resposta para tantas dúvidas que o assombram. Mas ele pode não gostar do que vai encontrar entre os escombros da sua memória – ou será a memória de outra pessoa?

Opinião: Esse conto nos traz a complexidade dos sonhos. O tempo todo, junto com nosso protagonista Júlio, eu tentava entender se ele estava mesmo em um sonho, se estava preso em suas memorias ou se estava na memória de outra pessoa. No começo, Júlio está confuso sem saber onde ele está, mas ele sabe que todo aquele ambiente é familiar para ele. Aos poucos ele começa a reconhecer o lugar.

“Agora Júlio sabe que está sonhando. Ele tem dessas coisas de vez em quando: a consciência do sonho, aquele instante magico, aquela epifania que o arrebata... [...] O momento em que, ainda sonhando, ele percebe que sonha. E sabe como acordar. Porque Júlio conhece a chave desse sonho. ”

A partir daí Júlio começa a seguir os passos que ele se lembra de sempre seguir para sair dali, porem dessa vez é diferente. Algo está errado. Ele não sabe o que fazer quando as coisas começam a ficar diferentes do que ele lembra. E para quem acha que essa confusão torna o conto chato está enganado. Eu fiquei muito curiosa e quando cheguei ao fim me peguei criando várias teorias para tentar entender o que estava rolando com o Júlio. 

Gostaram? Eu gostei de cada conto a sua maneira e até mesmo me surpreendi. É bem difícil eu ler contos e super indico esses ai. Sabe qual a melhor parte? Eles estão gratuitos na Amazon! Corre lá, baixa o seu e me conte nos coments o que achou. 


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